Além das negociações entre Estados Unidos e China, que seguem em Londres e podem ser decisivas sobre as tensões comerciais, as perspectivas para a inflação norte-americana são observadas, com destaque para a divulgação do índice de preços ao consumidor (I, na sigla em inglês) de maio na quarta-feira (11). Por sua vez, na ausência de fatores novos que possam estimular os preços, há o risco de uma correção, sinalizam analistas.
Por volta das 16h (horário de Brasília), o bitcoin subia 0,81% sendo negociado a US$ 109.318,91, enquanto o Ethereum avançava 6,67%, cotado a US$ 2.756,59, segundo dados da Binance.
O Bitcoin está em alta, mas a criptomoeda provavelmente precisará de mais catalisadores macroeconômicos para se manter nessa trajetória. A criptomoeda está cada vez mais atrelada ao mercado de ações, de modo que seu impulso estagnou nas últimas semanas em meio a tensões comerciais persistentes e dados econômicos fracos nos EUA.
"O risco de uma correção de curto prazo continua a crescer - especialmente na ausência de um catalisador forte para impulsionar o bitcoin decisivamente acima da máxima histórica atual", disseram analistas da corretora de criptomoedas Bitfinex. "O Bitcoin está agora em uma encruzilhada – equilibrado entre o e estrutural e o momentum de alta em declínio, aguardando seu próximo sinal macro."
Levando em conta o cenário macro, com o tempo, o bitcoin provou ser uma proteção melhor contra a inflação do que muitas outras classes de ativos, até mesmo o ouro, opina Elliot Johnson, da Bitcoin Treasury Corporation, em nota.
"Continua sendo o ativo com melhor desempenho em cinco anos, com alta de mais de 1.000%", afirma o CEO.
O ouro retornou 92,5% no mesmo período, enquanto o dólar perdeu mais de 20% de seu valor nos últimos cinco anos devido à inflação, afirma.
*Com informações Dow Jones Newswires
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