Negociadores americanos e chineses concordaram "em princípio" com uma estrutura sobre como implementar o consenso alcançado na rodada anterior de negociações em Genebra, no mês ado, e em um telefonema entre os líderes dos dois países na semana ada, disse o negociador comercial chinês, Li Chenggang, a repórteres em Londres, segundo a emissora estatal chinesa CGTN.

Autoridades de ambos os lados agora levarão a proposta de volta aos seus líderes para aprovação, disse o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, a repórteres em um briefing separado em Londres, segundo a Reuters. "Se for aprovado, implementaremos a estrutura", disse ele.

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Embora nenhum dos lados tenha divulgado detalhes do acordo, Lutnick indicou que ambos concordaram em reduzir os controles de exportação de bens e tecnologias cruciais para o outro.

As restrições da China às exportações de minerais de terras raras e ímãs para os EUA serão resolvidas como parte "fundamental" do acordo-quadro, disse Lutnick, segundo a Reuters.

"Além disso, houve uma série de medidas que os Estados Unidos da América adotaram quando essas terras raras não estavam chegando", acrescentou.

"É de se esperar que elas sejam retiradas, mais ou menos como disse o presidente Trump: 'De forma equilibrada'", concluiu.

Frustrados com o que consideraram um recuo de Pequim em sua promessa feita em Genebra de facilitar as exportações de terras raras, os EUA restringiram as vendas de softwares de design de chips para a China e prometeram "revogar agressivamente" os vistos de estudante chineses.

Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional, disse à CNBC na segunda-feira (9) que o governo Trump pode estar aberto a afrouxar as restrições a alguns microchips que a China considera essenciais para seu setor manufatureiro.

Os EUA manterão as restrições a chips "Nvidia de altíssima qualidade", capazes de alimentar sistemas de inteligência artificial, acrescentou.

A CNN entrou em contato com a Casa Branca para obter comentários.

 

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