Para políticos próximos a Bolsonaro, Cid ficará “espremido” entre as perguntas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a defesa de outros envolvidos na investigação.

A intenção, segundo aliados, é buscar argumentos para contestar a delação de Cid, novamente, o que, na visão da defesa, beneficiaria Bolsonaro. Essa, pelo menos, deve ser a estratégia da defesa do ex-presidente e do ex-ministro Walter Braga Netto, que tentou anteriormente derrubar a delação de Mauro Cid.

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Entre as contradições de Cid, está a menção a Braga Netto, que teria participado da reunião para promover o que chamou de “caos social” e o vazamento de áudios em que Cid sustenta estar sendo pressionado pela Polícia Federal para revelar “coisas que não aconteceram”.

Advogados de outros réus devem manter a linha de desqualificar Cid com acusações “abaixo da linha cintura”. Cid foi chamado de “mentiroso” durante a primeira fase do julgamento, referência que deverá ser mantida.

O ex-presidente ou o fim de semana em preparação para o julgamento com advogados e aliados. Ele se hospedou no Palácio dos Bandeirantes, a convite do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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